domingo, 30 de outubro de 2011

NOVA COORDENAÇÃO



No último sábado dia 29/10/2011,ás 14:00 hs na sede do Centro de Direitos Humanos de Londrina,na Rua Guararapes,191,aconteceu assembléia ordinária do Centro de Direitos Humanos do qual foi recomposto a sua coordenação.
Continua o Coordenador-geral Carlos Santana, para a secretaria-geral foi escolhido Almir Scatambulo e para o financeiro o professor Ranildo Ferreira.
Contato com CDH pode ser feito pelo email cdhlondrina@yahoo.com.br.

CDH - Atividades da semana 31/10 a 04/11


31/10 às 14:00h Visita a imprensa de Londrina com a nova coordenação do CDHLondrina
31/10 às 19:00h Audiência Pública na Camara municipal sobre orçamento público

01/11 às 19:00 h Reunião do CDJU no INSEP Rua:Hugo cabral,em frente ao Hugo Simas.
 
03/11 às 20:00 h Reunião do "Movimento Basta Londrina-Sangra" na paroquia S.J. Operério do Leonor


04/11 ás 16:00 h Oficina de camisetas no C.A de ciencias sociais da UEL.
 
*qualquer nova agenta possível entrar em contato com (43)99922324.
 
 
              

“É preciso que as pessoas queiram exercer o direito à memória e à verdade”

AGENCIA CARTA MAIOR
Márcio Markman - De Recife, Especial para Carta Maior

Data: 28/10/2011
Não há qualquer exagero em afirmar que a alagoana de Palmeira dos Índios, Maria do Amparo Almeida Araújo, 61 anos, tem uma vida dedicada à luta pela liberdade e a defesa dos Direitos Humanos. Após três anos morando em São Paulo, ela ingressou ativamente no combate à ditadura militar, através da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização da qual se tornou militante junto com o irmão mais velho, Luiz. Tinha apenas 17 anos.

Amparo é um exemplo de uma cidadã brasileira que teve a vida marcada pela face mais desumana da ditadura. O irmão Luís está na lista dos militantes desaparecidos. Durante os anos de chumbo, teve ainda três companheiros desaparecidos. Iúri Xavier Pereira, Luiz José da Cunha e Thomaz Antonio da Silva Meireles Neto. Iúri e Luiz José foram mortos por policiais do Doi-Codi, o braço forte da repressão. Thomaz foi preso em 1974, no Rio de Janeiro, e engrossou a lista de desaparecidos políticos.

Entre 1972 e 1977, a família pensou que Amparo também havia sido executada pelas forças reacionárias. Só ficaram sabendo que estava viva quando retornou a Alagoas, no final de 1977, após a dissolução da ALN.

No ano seguinte, ela ruma para o Recife, onde se forma em Serviço Social e permanece de forma ativa na defesa dos ideais libertários e, após a queda do regime militar, na busca pela verdade do que realmente ocorreu com os brasileiros que tiveram seus direitos humanos violados no período da ditadura. Milhares de torturados, centenas assassinados e de desaparecidos.

Juntamente com quatro ex-militantes, o jornalista e poeta Marcelo Mário Melo, o vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz, e os sociólogos Francisco de Assis e Alberto Vinícius, fundou o coletivo Tortura Nunca Mais, de Pernambuco. O movimento tem como pilares divulgar e esclarecer a prática da tortura durante a ditadura militar e auxiliar os presos políticos na busca pela anistia plena.

Atualmente, a ONG Movimento Tortura Nunca Mais, que já teve Amparo como presidente, toca uma série de projetos sociais na busca pelo resgate da cidadania e da paz em Pernambuco. São ações das mais variadas formas e alcances, como o combate à violência doméstica, a prevenção à violência nas escolas, a profissionalização de jovens e a capacitação de policiais na defesa dos Direitos Humanos.

A trajetória de Amparo Araújo ganhou mais um capítulo em 2003, quando ela se tornou ouvidora da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, função exercida até dezembro de 2008. Foi quando ela deixou o Governo de Pernambuco para assumir a função que exerce no momento, a de secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da Prefeitura do Recife.

Foi no escritório apertado e cheio de pilhas de papéis, na Secretaria de Direitos Humanos, que Amparo conversou com Carta Maior. Ela vinha de uma semana puxada, com reuniões de trabalho da Secretaria, uma viagem a Brasília e compromissos em eventos institucionais da Prefeitura do Recife. A eterna militante começou a entrevista pedindo desculpas pela fala pausada e o tom de voz cansado, por conta do corre-corre dos dias anteriores. Ao final do encontro, parecia uma outra pessoa. Falava com energia ao relembrar as tristes histórias do passado e ainda com mais altivez sobre os temas futuros, como a batalha que se inicia com a Comissão da Verdade.

Carta Maior – Qual a sua expectativa sobre a criação da Comissão da Verdade e o que ela pode representar de real nessa luta que a senhora desenvolve há tantos anos para buscar o paradeiro dos milhares de desaparecidos políticos da época da ditadura militar brasileira?

Amparo Araújo – Há 30 anos a gente luta por essa comissão, pela abertura dos arquivos, pelo reestabelecimento da verdade. E a gente tem alguns acervos. O acervo da Comissão da Anistia, que tem um pouco dessa história. Tem o acervo da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Mas nenhum desses acervos indica como as pessoas foram mortas. Quem matou, onde, quando, onde estão os restos mortais. Agora surge a nova possibilidade dessa comissão, que é uma revindicação antiga. Podemos dizer que é uma terceira tentativa. Nenhuma delas se propõe a fazer Justiça.

De qualquer jeito, é um passo – um terceiro passo – o que já mostra que nós não paramos, que os familiares e a Sociedade continuam pressionando o Estado brasileiro para que ele deixe de ser um estado terrorista. Tiveram os oito anos do Governo Lula, onde a gente tinha grandes expectativas que não foram cumpridas. Se avançou um bocado na estruturação da Secretaria de Direitos Humanos, com todas as publicações que, por um esforço sobrehumano do ex-ministro Paulo Vannuchi foram feitas, mas isso ainda é muito pouco. Eu tenho receio que essa comissão, do jeito que está aí, também seja muito pouco. E a gente vai ter que continuar lutando. A gente não pode pensar que um dia essa história vai ter fim, porque é muito difícil o fim dessa história.

Carta Maior – A criação da Comissão tem gerado sentimentos distintos. Enquanto alguns comemoram a iniciativa, outros preferem enxergar os pontos negativos para justificar uma insatisfação. Em que campo a senhora está?

Amparo Araújo – Não posso dizer que esteja totalmente insatisfeita, mas não estou satisfeita. Não era isso que a gente queria. A comissão, do jeito que está colocada, tem vários pontos polêmicos. Mas o importante é que o tema voltou a ser pautado, tanto na mídia quanto na Política. E se nós, a Sociedade civil, os familiares e os sobreviventes, conseguirmos nos organizar... A gente não vai poder parar, entendeu? Não sei até que ponto a gente sonhou com uma coisa pronta e acabada. Ela não veio pronta e acabada e isso gerou uma certa frustração. Eu tenho visitado outros países do Mercosul, todos eles por onde tiveram ditaduras, e nesses outros países já tiveram várias comissões. Na Argentina, a Lei do Ponto Final foi derrubada, porque houve uma pressão da Sociedade civil. Forçou o governo a tomar essa decisão política.

Carta Maior – Quais os pontos que a desagradam na Lei, como está posta?

Amparo Araújo – Essa questão do tempo, por um lado eu acho um tempo muito longo. Que pega desde a ditadura de Vargas. Mas tem muita coisa desse período que não foi esclarecida. Quando a gente abriu os arquivos do Dops, em 1989, que foi o primeiro arquivo a ser aberto, a quantidade de dossiês da época da ditadura de Vargas é muito grande. O que aconteceu com essas pessoas? A gente não sabe. A quantidade de pessoas que farão parte da comissão é muito pequena, o período também é muito pequeno. Acho que vai ser uma medição de forças o tempo todo.

Dois anos é impossível investigar todo esse período. Dois anos é um tempo curto até para o período da última ditadura, que dirá o da ditadura anterior. A gente vai ter que fazer um esforço sobrehumano. Nós, os sobreviventes, os familiares, a gente tentar envolver as universidades, os sindicatos, o movimento que trabalha a questão da terra, ir atrás dessa memória. Não é um trabalho fácil. Mas nada nunca foi fácil nesse nosso país, para ninguém.

Carta Maior – Para muitos, havia a expectativa de que a Comissão da Verdade pudesse ter poderes de punir possíveis torturadores, algo que só diz respeito ao Judiciário. A senhora acredita que, de certa forma, o trabalho da comissão pode ao menos gerar uma nova leva de processos contra os que praticaram crimes na época da ditadura?

Amparo Araújo - É muito duro, porque nossas mães já morreram. Nós estamos envelhecendo. A gente tem que encerrar essa história. Clarear essa história. A punição das pessoas é importante para resolver uma questão de Justiça. A impunidade de que essas pessoas tiveram a benesse, depois de terem cometidos crimes contra a humanidade, faz com que esses crimes se perpetuem. Os profissionais de Polícia se consideram impunes. Essa nossa ação, nossa luta, nossa busca, o maior objetivo dela, além da punição das pessoas que violaram os diretos humanos dos nossos familiares e os nossos, é a ação pedagógica. Para que o Estado nunca mais volte a permitir que crimes dessa natureza aconteçam.

Carta Maior – Como a senhora avalia a proposta de alguns parlamentares da Oposição e de lideranças das Forças Armadas que defendem que os militantes dos grupos armados de Esquerda que atuaram no período da repressão também sejam analisados pela Comissão da Verdade?

Amparo Araújo – Eles pensam que as pessoas têm deficiência cognitiva. Há uma diferença muito grande. Porque nós todos fomos presos e cumprimos penas. Inclusive a presidenta Dilma. Quem nunca cumpriu pena, quem nunca foi preso, foram justamente eles, que foram os perpetradores das violações contra os direitos humanos de toda uma sociedade. Porque todo mundo sofreu na época da ditadura. É difícil você encontrar uma família que não teve um membro, ou um amigo, um conhecido ou um parente que foi preso, torturado e perseguido. Eles estão equivocados. Nós fomos perseguidos, presos, torturados, muitos foram mortos e ainda tiveram seus cadáveres ocultados. Nunca houve uma punição para esses crimes.

Carta Maior – Eles se apegam à Lei da Anistia para argumentar que o Brasil já zerou essas questões...

Amparo Araújo – Eles dizem que foi um acordo, mas acordo com quem? As pessoas estavam presas, exiladas. Isso não é verdade. Os setores conservadores da Sociedade brasileira que estão representados no Congresso dão a interpretação que eles querem dar. O Governo não tem uma hegemonia. A presidenta Dilma se submete ao que o Congresso decide. Não é isso que o estado democrático de direito dentro do regime presidencialista que a gente vive? Se a gente permitir que esses crimes continuem impunes, a gente está permitindo que se perpetue a violação dos Direitos Humanos por parte dos agentes do Estado. Não foram só os militares que cometeram crimes contra a humanidade durante o período da ditadura. Muitos civis foram coniventes. Dirigentes de órgãos públicos que emprestavam sua estrutura para ser utilizadas para fazer atentados.

Aqui, em Pernambuco, temos vários casos, como o da Rural Willys branca e verde que aparece no atentado a Sandro Tito, na morte de Padre Henrique, na ocultação do cadáver de Ezequias. Ele era do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]. E os dirigentes desses órgãos não eram militares, eram civis. O pessoal costuma chamar de ditadura militar, mas foi uma ditadura civil e militar. O Brasil está se recusando a cumprir a sentença da corte. Nosso país assinou os tratados, está submetido à Corte da ONU em sua plenitude. O descaso com que eles trataram a família dos desaparecidos do Araguaia... Isso é um crime continuado, está valendo até hoje.

Carta Maior – Mas, recentemente, o Supremo Tribunal Federal referendou o que havia sido decidido na Lei da Anistia, ao se colocar contra um processo de revisão.

Amparo Araújo – Essa posição do STF é retrato do que é o Poder Judiciário em nosso País. Não sou da área de Direito. Nós temos três poderes. Nada impede, nem mesmo hoje, que nós entremos na Justiça contra qualquer torturador. Tanto é que tem duas famílias que movem processos contra Carlos Alberto Brilhante Lustra, a família Teles e a família Medeiros. Independentemente de comissão. É uma luta muito difícil dessas famílias, pois eles estão praticamente sozinhos. Mas eles tiveram a coragem de entrar na Justiça contra essa criatura aí. Há provas concretas contra ele, com testemunhas e tudo. Se a comissão trabalhar bem a coleta de documentação, a oitiva de testemunhas – a comissão vai ter poder de convocar os perpetradores que ainda estão vivos a depor, para serem interrogados – essa peça que vai ser construída vai ser um instrumento paras que as famílias entrem na Justica, que é um outro poder. Correndo o risco do processo ser arquivado. Só vai para a corte depois que todas as instâncias no Brasil forem esgotadas.

Além do processo do Araguaia, tem um processo que eu abri na corte interamericana dos diretos Humanos, pela morte de Luís José da Cunha, meu ex-marido, que foi morto em 1973. Ele foi preso vivo e é morto na Operação Bandeirantes. Pude entrar na corte interamericana porque todos os processos que movi em nível de Brasil foram arquivados. Entrei através do Ministério Públuco Federal, em São Paulo. Entrei com o meu processo e Clarissa Herzog entrou com o processo de Wladimir Herzog, jornalista que foi morto sob tortura. No caso dela, também se esgotaram todas as possibilidades na nossa corte. Outras famílias também podem fazer a mesma coisa.

Carta Maior – A senhora nunca deixou de ser uma ativa militante pelo respeito aos Diretos Humanos. Inclusive com uma atuação bem próxima das forças policiais. É possível afirmar categoricamente que a tortura é algo que perdura no País?

Amparo Araújo – Durante o período da ditadura militar, ela foi uma política de Estado. Nós tínhamos um estado terrorista. E a tortura ainda continua. Tenho certeza que, neste momento, em praticamente todas as delegacias, tem alguém sendo torturado. É uma herança, por conta da impunidade. E a forma como a nossa Polícia atua ainda está muito carregada dessa certeza da impunidade. Se você olhar, tem o caso do menino Jean, no Rio de Janeiro. Eles agiram igual. Eles atiraram no garoto, sequestraram o garoto, talvez ainda com vida, mataram o garoto e ocultaram o cadáver dele.

No Recife houve outro caso assim há poucos dias. Acho que eles só não fizeram a mesma coisa porque tinha gente vendo. Mas eles largaram o menino, nem sequer socorreram. Eu fui ouvidora da Polícia. Fiquei arrasada com aquilo, porque aqui, desde 1993, existe a cadeira de Direitos Humanos na grade curricular da formação dos policiais. A instrução que eles recebem era para que não houvesse mais esse tipo de atitude. É inadmissível que isso ainda aconteça. Acho que ainda tem na cabeça deles a certeza da impunidade. A Polícia continua extremamente violenta. O que eles chamam de auto de resistência são execuções sumárias. A maioria dos autos de resistência é tiro na cabeça. Isso é execução. Mas não sei se a sociedade está preocupada com isso. Quem morre mais é pobre.

Em 2006, em São Paulo, naquela ação em alguns policiais foram mortos pelo crime organizado, a recíproca foi muito mais forte. Não me iludo em relação a isso. A questão do respeito aos Direitos Humanos, ela tem que ser uma luta com o Estado. Nós tínhamos uma coordenadoria na época do doutor [Miguel] Arraes [ex-governador de Pernambuco]. Depois passou a ter uma Secretaria Especial de Justiça e Direitos Humanos, agora ela também tem a questão da Ressocialização. Mas quantos municípios têm secretaria de Direitos Humanos? Só Recife e Jaboatão dos Guararapes. E são 186 cidades em Pernambuco. O simples fato de existir já significa uma sensibilidade política.

Carta Maior – Com todos esses questionamentos sobre a eficiência ou a ineficiência do que da Comissão da Verdade, o que a senhora espera da Sociedade. Não falo dos movimentos organizados, mas do cidadão comum. Que tipo de postura a senhora imagina que o brasileiro vai ter no momento em que forem à tona as histórias dos anos de chumbo?

Amparo Araújo – É preciso que as pessoas queiram exercer esse direito. Infelizmente, talvez pela distância, pelo tempo, as pessoas não estão muito sensibilizadas com isso. Eu vou em outros estados e vejo como reverenciam Frei Caneca, por exemplo. Aqui, em Pernambuco, as pessoas não sabem qual o papel de Frei Caneca na revolução [de 1817]. É muito maior que o de Tiradentes. Qual o valor que Pernambuco dá a ele? Veja Zumbi. Nós temos um memorial, as pessoas que trabalham com a questão da igualdade racial sempre lembram disso, mas é só. Zumbi é considerado um herói das Américas! O centenário de Paulo Freire é muito pouco falado. Apolônio de Carvalho, um brasileiro, militante internacionalista, participou da Guerra Civil Espanhola, da Resistência Francesa, estamos no centenário de Apolônio de Carvalho e ninguém o conhece. E sabe de quem é a ficha número 1 do Partido dos Trabalhadores? É de Apolônio de Carvalho. Mas ninguém fala nisso. Eu gostaria muito que a Sociedade, como um todo, entendesse que o direito à memória e à verdade é de todos. É algo de que a gente não pode abrir mão.

Eleita nova diretoria do CDH

Foi eleita a diretoria do Centro de Direitos Humanos de Londrina para o biênio 2011 - 2013, a reunião ocorreu as 14:00h na sede do CDH, Rua Guararapes191, após os esclarecimentos estatutários e a apresentação dos candidatos fica desta forma composta a atual diretoria: Coordenação Geral, Carlos Enrique Santana; Secretaria, Almir Rogério das Santos Escatambulo e Tesouraria, Ranildo de Lima Ferreira. Além dos eleitos estiveram presentes Amanda Soares de Brito,  Anne Christina Hiltel, Josemar Lucas, Maria da Paixão Rios, Luciana Alessandra Fernandes, Ronisa Nunes Cruz e Vani Espirito Santos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

COMISSÃO DE SAÚDE DO CDH DEBATEU SID E PRONTO SOCORRO


Ata da reunião da Comissão de Saúde do Centro de Direitos Humanos de Londrina – CDH, realizada aos vinte e sete dias do mês de agosto de 2011, às 09h30min, na Avenida Duque de Caxias 3219 - Igreja O Brasil Para Cristo, em Londrina-Pr, com a seguinte pauta:
1. A possibilidade de extinção do SID – Sistema de Internação Domiciliar, conforme veiculado na imprensa.
2. O fechamento dos pronto-socorros da Santa Casa e Hospital Evangélico, a partir do dia 10 de setembro de 2011.
A reunião teve início com o coordenador da Comissão de Saúde, Mauricio Barros, saudando e agradecendo a presença de todos. A reunião foi muito significativa, por que teve grande participação social, e aprovou importantes propostas. Participaram aproximadamente 70 entidades de vários setores da sociedade: representantes de igrejas evangélicas e católica, conselhos de saúde, entre outros, e especialmente, a participação dos trabalhadores e dos cuidadores e familiares dos pacientes do SID. Estavam representantes também a Comissão de Seguridade Social da Câmara Municipal de Londrina, vereadoras Lenir de Assis e Sandra Graça, e o Deputado Estadual Luiz Eduardo Cheida. Esteve presente o Secretário Municipal de Saúde Dr. Márcio Nishida e as enfermeiras Ângela e Mirna, coordenadoras da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina. Após ouvirmos a explanação, por parte da Secretaria de Saúde, sobre os pontos de pauta, e na seqüência as colocações da maioria dos presentes, e considerando especialmente, as propostas dos cuidadores e dos trabalhadores do SID, deliberou-se por as seguintes propostas:
1. Manter e ampliar com qualidade o atendimento do SID, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
2. Com a finalidade de garantir atendimento de qualidade, sem interrupção e sem prejuízo aos usuários do SID, solicita-se que seja prorrogado o contrato dos trabalhadores da equipe, de acordo com a legislação, até que seja feito teste seletivo ou concurso público.
3. A Comissão de Saúde do CDH continuará lutando para que os pronto-socorros dos hospitais Santa Casa e Evangélico, não fechem a partir de 10 de setembro próximo. Nada mais havendo, a reunião foi encerrada às 12h00min, a ata lavrada e assinada por mim, Mauricio Barros e anexado a esta, a lista de presença.



domingo, 16 de outubro de 2011

Eleição da Diretoria do CDH

Convocamos os (as) integrantes e coordenadores das comissões do Centro de Direitos humanos de Londrina a participarem da Eleição da Diretoria do CDH, a realizar se no dia 29 de outubro de 2011 de 14:00 às 16:00 horas, na Rua Guararapes 191 A Diretoria é composta por coordenação geral, secretaria e tesouraria e todos os membros das comissões podem candidatar se aos referidos cargos. Ligue 99481231

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Homenagens e legalidade

        Fazer homenagens a pessoas que durante sua passagem na terra teve grandes ações de cidadania, requer das pessoas que propõem a homenagem, pesquisa e cuidado com as leis, além de avaliar de forma adequada o alcance desta homenagem.
        Há alguns dias quando na Camara de Vereadores de Londrina um vereador propos homenagear um cidadão "de bem", para a coletividade, porém mudando o nome de uma praça que já teria sido dado a um outro cidadão que também prestou relevantes serviços a comunidade londrinense.
        Outro caso emblemático foi o caso do professor Helvio Esteves que era professor municipal e diretor de um escola municipal em nossa cidade que apesar de a homenagem ter tido seu tramite regular dentro da Camara Municipal, na verdade foi homenageado  o ex-presidente  João  Goulart,que deu nome a Escola Municipal do Jardim Belleville, sem sequer avisar os familiares e a Camara de Vereadores fez se a mudança do homenageado o que causou revolta tanto nos amigos que prepararam a homenagem, e foram deixados de lado para depois numa ação de desrrespeito
         Outra situação em Londrina é a forma como homenagens tem sido feita a pessoas que nenhuma relevancia tem para a comunidade, um forte exemplo disto são os nomes de ruas da cidade e até de logradouros públicos dados a pessoas como Costa e Silva, Castelo Branco, Duque de Caxias, jorge Velho, Borba Gato, esses dois útimos assasinos de indigenas e negros, em detrimento de nomes como Genecy Guimarães, Jacinto Correia e até Zumbi dos Palmares.
          Por isto temos que ficar atentos e lembrar que a cidade é feita por cidadãos e não por trocas de favores e homenagens sem sentido para beneficiar este ou aquele, vários cidadãos de bem merencem homenagens e estão sendo esquecidos pela sociedade e pelo Poder Público.
 
 
 
                                                          Carlos Santana

CONVITE: Formação do Comitê Regional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida



lofopreto2_agrotoxicos.jpg
 
Caras companheiras e companheiros,
 
Desde o dia 16 de setembro o estado do Paraná tem se organizado com um Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida. Reunidas em Curitiba, 34 organizações, organizamos as atividades, lutas e construções para o desenvolvimento da campanha no estado, com o objetivo de publicizar o alto consumo de agrotóxicos no Brasil, divulgar as propostas da campanha, denunciar as práticas do Agronegócio e propor uma outra forma de se produzir no campo, sem a contaminação e destruição dos seres humanos, animais e riquezas naturais.
Assim, chamamos a todos e todas que estejam dispostos a conhecer e construir este comitê com atividades para dentro e para fora das organizações a comparecer a reunião de formação do Comitê. Volltamos a região norte do Paraná com a tarefa de construirmos um comitê regional que possa construir esta importante campanha. 
 
Dia: 19 de outubro (quarta feira)
 
Local: UEL - CCH - Sala de reuniões 1 (próximo a secretaria geral)
 
Horario início: 18h00min
Horário Término: 20h
 
Temos os materiais da Campanha, para conhecimento de todas as organizações e também para os/as que quiserem ajudar na divulgação e tiverem possibilidade de reproduzi-los. E também o relato da reunião de formação do Comitê Paranaense.
Por fim, repasso o contato da secretaria nacional e estadual:
 
Secretaria Operativa Nacional
Cléber Folgado
tel: (11) 3392-2660/ (11) 7181-9737
skype: contraosagrotoxicos
 
Secretaria Operativa Paraná
Winnie Lo
Tel: (41) 8819-2468 / (41) 3029-4958
 
Aguardamos a confirmação da presença das organizações para que possa ser organizado materiais para distribuição.
att.

Vanessa Gardim
Secretaria Via Campesina Paraná
43 33343460
43 99372948
skype: van.gardim

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia de denunciar violência contra criança e adolescente

Um dia em que nossas crianças e adolescentes podem estar sendo vítimas de violência corporal,a psicológica, social, a econômica, etc..
Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres. Muitos fatores contribuem para isto, Podemos citar alguns como a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego. Na grande capital do Brasil, cidade de São Paulo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente). Alguns episódios rotineiros são: afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual. Entretanto casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança e do adolescente, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade. Sendo que a maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.
Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo. O trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.
Até o século o século XVIII, era considerado normal pela sociedade as crianças serem vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados, e submetida a todo tipo de agressão . Mas no século XIX, as crianças passam a ser percebidas como seres humanos autónomos e assim se desenvolveu a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise afim de atenuar as agressões e melhorar a qualidade de vida das crianças.
Criança e adolescente não são responsabilidade apenas de pai e mãe, mas também de parentes, da comunidade, de profissionais de saúde, de educadores(as), de governantes, enfim, da sociedade como um todo. Porque quando abandonamos nossas crianças e adolescentes e responsabilizamos apenas pais e mães/governo, é a sociedade que sofre como um todo.
Um resumo do ECA que já é um jovenzinho, já passou dos 18 anos e ainda precisa ser encaminhado para atendimento de suas reais necessidades:
Art. 53: A criança e o adolescente têm direito à educação, visando pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
II – Direito de ser respeitado pelos seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer à instâncias escolares superiores;
- Art. 54: É direito do Estado conseguir à criança e o adolescente:
II - Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do Ensino Médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino;
- Art. 56: Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
II: Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados recursos escolares;
III: Elevados níveis de repetência
- Art. 60: É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz
- Art. 63: A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I: Garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
- Art. 65: Ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos, são assegurados direitos trabalhistas e previdenciários
- Art. 67: Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado o trabalho:
I: Noturno, realizado entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte
- Art. 70: É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente
- Art. 74: O poder público através de órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
- Art. 76: As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas
- Art. 104: São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos à medidas previstas na lei
- Art. 106: Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente
- Art. 108: A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias
- Art. 112: Verificada a prática do ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I: Advertência;
II: obrigação de reparo ao dano;
III: prestação de serviços à comunidade;
IV: liberdade assistida;
V: inserção em regime de semiliberdade;
VI: internação em estabelecimento educacional;
VII: qualquer uma das previstas no art. 101, I ao VI
- Art. 121: Da internação:
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos
§ 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade assistida
- Art. 122: A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I: Tratar-se do ato infracional cometido de grave ameaça ou violência à pessoa;
II: por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
- Art. 129: São medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis:
VIII – Perda de guarda;
IX - destituição de tutela
X - suspensão ou destituição do pátrio poder
- Art. 136: São atribuições do Conselho Tutelar:
III –
a) Requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança
- Art. 143: É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos a que se atribua autoria do ato infracional
Parágrafo único: Qualquer notícia a respeito do fato, não poderá identificar a criança ou o adolescente, vedando-se fotografias, referencia ao nome, apelido, filiação, parentesco e residência
- Art. 243: Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda por utilização indevida
Pena: Detenção de 6 meses a 2 anos; se o fato não constitui crime mais grave
- Art. 263. O Decreto-lei nr 2848, código penal passa a vigorar as seguintes alterações:
3)Art.136
§ 3º Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Reunião do CDH

O Centro de Direitos Humanos de Londrina realiza neste dia 12/10/11  de 18:00h a 20:00h sua reunião extraordinária do mês de Outubro. Local: Rua Guararapes 191, centro. Pauta: 1) Informes; 2)Eleição da coordenação geral.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Câmara aprova o Estatuto da Juventude

A relatora, Manuela d´Ávila, retirou do substitutivo os termos que faziam referência à orientação sexual e manteve o combate a todas as formas de discriminação, assim como o respeito às crenças.

Rodolfo Stuckert

Manuela d´Ávila incluiu no texto direitos para a comunidade LGBT e liberdade de credo.
O Plenário aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude, com princípios e diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para essa idade, considerada pelo texto como a faixa de 15 a 29 anos. A matéria, aprovada na forma de um substitutivo, será enviada para análise do Senado.

A autoria do projeto é da comissão especial de políticas públicas para a juventude. No acordo feito antes da votação, a relatora Manoela d’Ávila (PCdoB-RS) ajustou o texto sobre a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares.

Ela retirou os termos que faziam referência à orientação sexual e manteve o combate a todas as formas de discriminação, assim como o respeito às crenças. “Pela primeira vez, produzimos um acordo que garante os direitos para a comunidade LGBT e também a liberdade de credo tão aclamada e exigida pelos evangélicos. Agradeço a todos os deputados que participaram da construção desse acordo”, disse a relatora.

Transporte
Outro ponto alterado se refere ao transporte de estudantes. Em vez de prever o direito ao transporte gratuito, o texto aprovado diz que os programas suplementares de transporte escolar serão progressivamente estendidos aos jovens estudantes de todos os níveis educacionais, no campo e na cidade.

Já o desconto de 50% nas passagens intermunicipais e interestaduais deverá obedecer às legislações federal, estaduais e municipais. Nos dois casos, os recursos para o subsídio deverão ser suportados, preferencialmente, com dotações orçamentárias específicas.

Para melhorar o ensino, Manuela d´Ávila incluiu como prioridade do Poder Público a universalização da educação em tempo integral.

O presidente da Câmara, Marco Maia, elogiou a aprovação do estatuto, que já tramita há mais de sete anos na Casa. Para ele, haverá um avanço no tratamento que o Brasil deve dar à juventude nos próximos anos. Ele ressaltou que a proposta estabelece políticas claras e concretas de atuação das entidades públicas.

O deputado Domingo Neto (PSB-CE), que é presidente da Frente Parlamentar da Juventude, destacou o acordo feito com a Frente Parlamentar Evangélica que permitiu a aprovação do projeto. "Tivemos a oportunidade de, depois de sete anos tramitando nesta Casa, ver o extraordinário trabalho da deputada Manuela d'Ávila que, em conjunto com a Frente Parlamentar da Juventude, conseguiu uma vitória histórica para o País", afirmou.

Bebidas
Em seu substitutivo, Manuela d´Ávila também atendeu a apelo do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) para manter no texto a proibição de propagandas de bebidas com qualquer teor alcoólico quando esta tiver a participação de jovem menor de 18 anos.

Esse tópico faz parte dos direitos de atenção à saúde, cuja política deverá ter como uma das diretrizes a garantia de inclusão do tema no currículo escolar.

Entre os assuntos que deverão ser tratados pelos professores, destacam-se os relativos ao consumo de álcool, drogas, às doenças sexualmente transmissíveis, ao planejamento familiar e ao impacto da gravidez, seja planejada ou não.

Quanto ao desporto, o texto determina que as escolas com mais de 200 alunos, ou conjunto de escolas que agreguem esse número, deverão buscar um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas.

A deputada Manuela, na época do debate na comissão especial, abriu uma comunidade virtual no e-Democracia para receber contribuições da sociedade. Algumas delas foram acatadas e acrescentadas ao texto do substitutivo aprovado no Plenário.

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/203600-CAMARA-APROVA-O-ESTATUTO-DA-JUVENTUDE.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conferência de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT no PR

Conferência de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT no PR
A 2ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT do Paraná será realizada entre os dias 6 a 8 de outubro . de 2011, no Centro de Convenções de Curitiba. Quem está organizando é a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e a Secretaria de Estado da Saúde, em conjunto com representantes da sociedade civil, e tem o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
O evento contará com a participação de autoridades públicas, delegados do governo (40%) e da sociedade civil (60%) que atuam nas políticas públicas e direitos humanos de LGBT, bem como convidados e observadores. São esperadas 550 pessoas. No sábado, dia 8, acontecerá a plenária para definição da delegação do Paraná para a Etapa Nacional, prevista para ser realizada de 15 a 18 de dezembro, em Brasília.

Exterminio de jovens

    Nos últimos anos em nosso país o assassinatos de jovens entre 15 e 29 anos vem crescendo a olhos vistos causando  muita preocupação e providências nas entidades de direitos humanos e de defesa dos direitos da juventude,
    Por isto o Centro de Direitos Humanos de Londrina quando apresentado a proposta de parceria por parte do companheiro Renato Munhoz para organizarmos em conjunto um Centro de Defesa contra o extermínio principalmente dos jovens de periferia, entendemos esta medida como prioritária e urgente
    Segundo dados levantados pela internet, pelo menos quarenta por cento dos assasinatos ocorridos no Paraná é de jovens entre 15 e 29 anos por isso que aconteceu no último dia 28/09 o lançamento do CDJU (Centro de Defesa da juventude.
    O Centro de Direitos Humanos de Londrina quer formar parceria com esta ideia e 
articular a criação desta nova entidade, esse é o nosso papel e do Centro de Estudos Políticos e Culturais de Londrina,  pois a juventude necessita do suporte do estado e da família para chegar à um futuro cidadão e evitar com isto o extermínio de jovens por grupos criminosos e por um Estado que desrespeita a cidadania.

 
Carlos Enrique Santana
Coordenador