A Câmara não quer protelar o projeto das terceirizações. Seu principal ponto é a liberação para que as empresas terceirizem qualquer parcela de suas atividades. Hoje isso é liberado apenas para a chamada atividade-meio, como a limpeza e a segurança em um banco. Apesar de ter parte de suas sugestões aceitas, o governo trabalha para tentar adiar a votação do projeto. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porém, diz que não irá protelar a análise do tema. iG Minas Gerais |Folhapress | 07/04/2015
Cricado por centrais sindicais, mas apoiado por grande parte do empresariado nacional, o projeto de lei que regulamenta a terceirização dos contratos de trabalho deve ser votado na tarde desta terça-feira pela Câmara dos Deputados cercado de pontos polêmicos. (portal terra)
Consequências do projeto
- terceirizando a atividade fim, a exploração aumentará;
- direitos trabalhistas serão eliminados (perde-se piso salarial maior, plano de saúde, vale-alimentação, participação nos lucros, entre outros)
- as condições de trabalho sofrerão piora e os acidentes de trabalho aumentarão (empresas que prestam o serviço terceirizado economizam nos itens de segurança para cortar custo)
- aumentará a exploração da força de trabalho migrante e imigrante;
- se aprovado o projeto, vai provocar uma substituição em massa de trabalhadores contratados por terceirizados.
- de 2010 a 2014, 90% dos resgatados do trabalho escravo ou similar eram terceirizados;
- o projeto de lei não garante a filiação dos terceirizados no sindicato de atividade preponderante da empresa, o que, fragiliza a organização dos trabalhadores terceirizados;
- para as empresas, poder explorar melhor os trabalhadores é "condição imprescindível para que as empresas possam colocar seus produtos no mercado a preço competitivo"
Lembramos que mais de 20 mil trabalhadores terceirizados foram demitidos recentemente de empresas que prestavam serviços à Petrobrase não sabem a quem recorrer
Se o projeto for aprovado, pipocarão manifestações em todo o país pois o trabalhador já está com o salário achatado
Serviço Pastoral dos Migrantes
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