terça-feira, 17 de maio de 2011

Segurança Pública e Cidadania

Gostaria de iniciar este diálogo falando das responsabilidades que cada setor da sociedade tem para com a construção do Estado, começando com a responsabilidade que o cidadão tem para com a comunidade em que o mesmo além de estar inserido também tem sua parcela de obrigações.
Quanto ao Estado que é quem faz a gestão desta grande comunidade e que tem na sua organização os que fazem o papel de gestor(eleitos para tal) e os que fazem o papel de prestadores de trabalho,devem ter como meta a qualidade de vida dos outros setores,portanto quando falamos em segurança pública vem logo em nossas mentes uma entidade que produz a repressão,portando uma massa de homens armados até os dentes com todo aparato para produzir medo e as vezes repulsa.
Mas este é um pensamento errónio sobre o que é segurança pública,faz parte da segurança pública de fato o processo de negociação de conflitos sociais que são os grandes causadores da violencia que de forma bastante aguda vem dificultando as relações dentro da sociedade criando nos cidadãos,repulsa diante das necessidades de conter o avanço da violência.
Pois bem,este processo precisa ser debatido de forma mais desarmada possível porém não esquecendo do seguinte ditado "quem fere esquece, o ferido não",isto vale para todos, depois de chegarmos a esta conclussão se faz necessário um intenso debate com a participação democrática de "todos" evitando assim,a segregação de qualquer que seja dos participes deste conjunto.
Porém após a real articulação e participação sem exclusão de de toda a sociedade sem áspas,sem juizo de valores poderiamos a partir dai pensar na questão, de para resolver a justaposição da segurança pública á partir da mediação de conflitos,pensando-se que justiça e segurança pública não são a mesma coisa.
Enfim, esta tentativa de diálogo faz parte de um processo de mudança na visão caricata que se tem de segurança pública principalmente no que se tange ao processo de utilização das comunidades como massa de manobra para transformar segurança pública como negócio e atravéz disto fazer dela uma forma de comercio extraindo o direito de participação daqueles que constroem o Estado de direito neste caso uma grande massa de trabalhadores por isto que um proximo dialogo faremos uma conversa sobre justica que também esta muito reservada para os técnicos.
Este dialogo está sendo lançado no sentido de articular os movimentos para efetivamente discutir uma sociedade menos perversa e de fato aglutinadora

Carlos Enrique Santana

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