quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Racismo e covardia praticada por Policiais de Curitiba


Uma advogada de Curitiba denunciou, nesta terça-feira (27), que foi vítima de uma série de abusos que teriam sido cometidos pela Polícia Militar (PM). Ela foi presa por desacato no último fim de semana, durante uma ação policial realizada no Bairro Alto. Entre os excessos apontados pela advogada estão abuso de autoridade, tortura e racismo. Ela afirma ter sido chama de “vadia” e de “vagabunda” pelos policiais e diz ter permanecido algemada por mais de seis horas. A Corregedoria da PM instaurou um inquérito para apurar o caso.

A ocorrência começou por volta das 19 horas de sábado (24). Segundo o registro da PM, o caso foi descrito como “abordagem” realizada na Rua Rio Guaíba, no Bairro Alto, que terminou com quatro pessoas encaminhadas à Polícia Civil. Uma das detidas era a advogada Andréia Cândido Vítor.

Em um vídeo divulgado pela Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (AbraCrim), ela conta que viu a aglomeração de policiais no bairro e, a exemplo de outros moradores do local, foi ver do que se tratava. Os policiais teriam entrado sem mandado de busca em uma residência onde moram, entre outras pessoas, uma adolescente com problemas de locomoção e idosos.

Acompanhada de uma líder comunitária, a advogada teria questionado o tenente que comandava a ação sobre os motivos da abordagem à residência. O tenente teria xingado as mulheres de “vagabundas” e “vadias” e, quando Andréia se apresentou como advogada, recebeu voz de prisão por desacato.

“Eu disse: ‘Eu preciso de um representante da OAB. Ele gritou: ‘Você não precisa de nada, sua vagabunda. Entra no carro que você vai ter o que você precisa’”, narrou a advogada.

Andréia afirma ter sido algemada e colocada em uma viatura, em que estavam três suspeitos. Todos teriam sido levados a um módulo policial, no Bairro Alto, onde teriam sido torturados. A advogada diz ter sido colocada de joelhos e ter sido espancada, com tapas no rosto. “Uma das policiais olhava para mim e dizia: ‘Você não é advogada? Advogada o quê? Com essa corzinha?’”, relatou no vídeo.

Segundo Andreia, em seguida ela e os suspeitos foram levados ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac), da Polícia Civil. Ela diz que permaneceu algemada e em pé por seis horas e meia. Ela só foi liberada no início de domingo (25), após prestar depoimento.

O chefe da Corregedoria da PM, coronel Marcos César Vinícius Kogut disse que o comandante do 20º Batalhão da corporação recebeu a denúncia e determinou a abertura de um inquérito policial militar, para apurar o que ocorreu. “Foi solicitado o acompanhamento do Ministério Público do Paraná (MP-PR), para que transcorra tudo normalmente e que se apure o que realmente aconteceu.

Caso os abusos sejam comprovados, o procedimento instaurado PM pela pode terminar com em punições que variam de repreensão a expulsão dos envolvidos. Os policiais também devem responder pelas acusações criminalmente.

Fonte: Gazeta do Povo

Notas CDH Londrina

E o atual governo a cada dia que passa mostra a sua cara no Paraná! Desde que Beto Richa assumiu, nunca se viu tanta agressão por parte de policiais contra a população. Semana passada foi contra funcionário da COPEL, que protestavam por aumento de salario... Agora... O Paraná TV mostra que policiais invadiram uma casa  em Curitiba e agrediram uma advogada e todas as pessoas que ali estavam não fizeram distinção de idade ou estado de saúde. É isso ai, Governo Beto Richa, seguindo a cartilha dos governos neoliberais anteriores. 

          MOMENTOS DE TERROR NUMA COMUNIDADE

Quantos pobres e "pretos" ainda serão agredidos? Ha mais de 20 anos nosso estado não tem uma defensoria pública, quando ela terá estrutura em todo o estado? só quem milita em movimentos de direitos humano
s é que ficarão cobrando e agindo?

Quando não ha justiça suficiente, quando não ha dialogo e trabalho coletivo entre Poder Público e Comunidades o que sobra é a Barbare.

Em debates informais, policiais que acham que é seu dever fazer justiça com as próprias mãos confessam suas torturas, nesses casos alegam que agridem estupradores e assassinos, a sociedade finge que não sabe, mas os excessos ocorrem todos os dias contra a população de baixa renda

Os policiais que honram a Constituição e os Direitos Humanos merecem nosso respeito e apoio os algozes do povo precisam sair de cena.

Precisamos compreender e implementar a Educação em Direitos Humanos para que atitudes autoritárias e violentas saiam das praticas de alguns agentes públicos e das pessoas que ainda defendem o regime de governo militar.

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