A
Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa vai
encaminhar ofício ao Comando da Polícia Militar comunicando o interesse
em acompanhar as audiências do Inquérito Policial Militar (IPM)
instaurado contra o presidente da Associação dos Praças do Estado do
Paraná, Orélio Fontana Neto. Ele está sendo acusado de ter causado
prejuízos à imagem da Corporação ao postar uma nota oficial no site da
entidade sobre a regulamentação do subsídio previsto na Emenda
Constitucional nº 29, aprovada em junho pela Assembleia Legislativa.
O
representante dos policiais militares está sendo investigado por,
supostamente, infringir o artigo 166 do Código Penal Militar. A
publicação da nota, em 4 de abril, antes de o governo encaminhar
projeto à Assembleia Legislativa, foi entendida pelo Comando da PM como
"crítica pública" à corporação e desrespeito aos princípios de
hierarquia e disciplina.
Para o presidente da Comissão de Direitos
Humanos, deputado Tadeu Veneri (PT), o IPM pode configurar uma
represália à atividade sindical do presidente da Apra. O deputado
observa que a nota da entidade apenas tinha o objetivo de informar aos
associados sobre o trâmite da proposta de regulamentação da Emenda e as
iniciativas feitas para obter informações junto ao governo do Estado.
"Nós vamos verificar se o IPM não é apenas uma tentativa de intimidação
dos policiais que discutem os problemas da corporação, exercendo seu
legítimo direito de manifestação", disse Veneri. (Site Tadeu Veneri)
O Centro de Direitos Humanos de Londrina - Paraná, foi fundado em 1998, é uma entidade sem fins lucrativos de defesa dos direitos humanos, que abrange a região metropolitana de Londrina, todas as pessoas e organismos engajados na luta contra a violação de direitos podem participar de nossas atividades para que juntos possamos pugnar com a sociedade e aos órgãos públicos para que cumpram os direitos inerentes às pessoas. cdhlondrina@yahoo.com.br
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