Com
o tema JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR CONSTRÓI
O PODER POPULAR, movimentos sociais, sindicais e pastorais, do município de Londrina/PR ,
organizam o 19º Grito dos Excluídos.
Este
grito vem acontecendo em todo o Brasil,
é uma forma de mostrar que neste imenso país, pessoas ainda não tem suas necessidades básicas
satisfeitas, é uma forma de mostrar que temos milhões de brasileiros e
brasileiras que ainda precisar ser vistos e ouvidos pela pátria amada e mãe
nada gentil.
Juventude
fazia parte do tema, que ousa lutar, e
assim nas relações de poder vão se constituindo um grupo de pessoas que mostram
sua garra , sua força, sua existência, existência esta que muitas vezes, é ceifada, pelo tráfico, pela criminalidade, pela não existência de políticas
públicas que priorizem suas vidas, nossas vidas.
E
a vida da juventude negra pede passagem. Segundo o Mapa da
Violência 2013 “As taxas de mortes
de jovens negros são de países que estão em guerra civil. Em 2011, ano usado
como base de pesquisa, a taxa no Estado ficou em 144,6 mortes violentas de
jovens negros por grupo de 100 mil, enquanto a taxa entre jovens brancos ficou
em 37,3. Nos dois casos, o Espírito Santo é o segundo do País, no caso de
homicídios de jovens brancos fica apenas atrás do Paraná, e de jovens negros é
o segundo. Alagoas lidera.” (http://www.seculodiario.com/exibir.php?id=9330).
Em
Londrina, a caminhada teve início, primeiramente, alimentando o corpo. Mesas
montadas em frente ao salão da Paróquia Rainha dos Apóstolos continham pão,
frutas, café, leite, bolacha, numa bonita partilha para os/as excluídos/as. O grito composto
por estudantes, Central única dos Trabalhadores(as), Movimento LGBT, Nova Central, Movimento
Da População de Rua,Movimento do Passe Livre, Movimento Por
Amor a Londrina, Trabalhadores/as Rurais Sem terra, Movimento Negro, Pastorais,
como a Pastoral do Menor constituíam um bonito mosaico onde o objetivo principal foi dar visibilidade para a vida, muita vezes
escondida debaixo de estereótipos, preconceitos e diversas formas de violências.
Após a partilha dos alimentos, falas, começamos o
grito em caminhada sentido Leste-Oeste, anunciando a vida, denunciando o que a destrói como a falta de políticas públicas consequentes por
parte de diferentes governos, como o Estado do Paraná, que enrola, enrola e não
implementa de fato a Defensoria Pública Paranaense , falta de emprego, de
moradia, de saúde, e principalmente de
investimentos reais em educação, por isto precisamos e exigimos os 10% do PIB
para a Educação Pública, e o fim das políticas privatistas, principalmente em
setores como a educação e saúde, creches públicas suficientes para a demanda da
população.
O CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DE LONDRINA E O MOVIMENTO NACIONAL DE
DIREITOS HUMANOS através de vários/as de seus/as militantes
fez –se presente em mais esta caminhada
pela vida em nosso município, neste dia de nossa pátria amada ,
mas nada gentil com seus filhos e filhas, para contribuir na visibilidade das
lutas sociais, como a luta contra a homofobia, contra violência no campo, contra o extermínio
de nossa juventude negra, etc.
Queremos de nossa pátria amada a justiça, a paz, a segurança que constrói a humanidade, a igualdade social, econômica, a vida em primeiro lugar e não a ganância pelo lucro que ceifa vidas e constrói uma sociedade desumanizada.
Queremos de nossa pátria amada a justiça, a paz, a segurança que constrói a humanidade, a igualdade social, econômica, a vida em primeiro lugar e não a ganância pelo lucro que ceifa vidas e constrói uma sociedade desumanizada.
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